domingo, 19 de setembro de 2010

DEBATE

O Portal Nós da Comunicação promoveu, no final do ano passado, o debate “X, Y e + o Q?” na Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro. Mediado por Bernadete Almeida, professora e coordenadora da ESPM Social, a discussão contou com a presença de Mauro Segura, diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil, e Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, e tratou do relacionamento entre as diversas gerações no mundo corporativo e como as empresas podem valer-se dessas diferenças para enfrentar os obstáculos do mercado.
Abaixo, os melhores trechos do debate publicado no Portal (clicando aqui você poderá ler o texto na íntegra):



“As gerações são diferentes, mas devem se encontrar. E isso só vai acontecer com a mente aberta”, comentou Eline, que estuda o comportamento de jovens em sua consultoria, com filiais em 18 estados brasileiros. “A geração Y é muito impaciente e centra a vida em tentativas e erros, atitude que impacta diretamente nas empresas”, prosseguiu, referindo-se aos nascidos a partir da década de 80, totalmente conectados às novas possibilidades de tecnologia. “É preciso entender que eles vivem com outros modelos mentais e só aceitam os líderes generosos, que vão ajudá-los e fazê-los crescer”.

Mauro acredita que aí entra a importância de quem é da geração X. “Ele é o melhor tradutor dessa nova realidade. É ele quem entende melhor o que está acontecendo”, salienta. “Os questionamentos contra a autoridade estabelecida que compõem a ação da geração Y, na verdade, começaram com a geração X”, acrescenta. O executivo citou um case vivido na própria IBM, “Fizemos a comunicação se tornar um agente de transformação na empresa, selando uma união sólida com a área de Recursos Humanos, integrando o board da companhia como protagonista, a partir de uma nova postura do profissional e das novas ferramentas à disposição”, informou.
“O profissional de comunicação empresarial que nos anos 80 e 90 se preocupava com os jornais e eventos internos e com os discursos das chefias passou a influenciar a estratégia da organização, transformar a cultura interna criando um novo ambiente de trabalho”, comentou, afirmando ainda que a IBM possui 50% de sua força de trabalho no Brasil na geração Y.
“Precisamos deixar claro que a nova geração terá oportunidades, criando um ambiente transparente, colaborativo e que haja um propósito, fazendo com que eles trabalhem com inspiração para mudar o futuro”, prosseguiu.
A crise financeira que atingiu a economia foi citada como um importante exemplo de como uma geração pode entrar em cena para ajudar outra e, com isso, impulsionar o negócio. “Chamamos dezenas de aposentados da empresa para nos auxiliar durante a crise. Eles chegaram cheios de gás e fizeram a diferença, pois trouxeram de volta um pouco dos valores da empresa e da cultura corporativa”, revelou Mauro.
“A geração Y ficou um pouco frustrada com o que viveu na crise e buscou apoio naqueles que já haviam passado por crises anteriores, com troca de moedas, confisco de poupança... O importante, no entanto, é deixar claro que o profissional mais experiente só terá uma atuação perfeita se conseguir contar o passado da corporação pensando no futuro”, ampliou Eline. “É preciso ressaltar que conhecimento e experiência não são a mesma coisa. Temos muitos profissionais com uma bagagem acadêmica sólida, mas sem rodagem. Aí, entra a experiência no negócio”, ponderou Segura.
O diretor da IBM acredita que muitos dos erros cometidos pelas empresas para atuarem no novo cenário digital, por exemplo, ocorrem por conta de uma urgência em participar de algo ainda em transição. “A mudança de postura interna deve ser anterior aos blogs e às redes sociais corporativas”, assegura o executivo. “Incentivamos nosso funcionário a estar nas redes sociais e cada um deles se transforma em um porta-voz da empresa, mas sendo responsável pelo que escreve”. E tal atitude não traz problemas? “Claro, não é um processo fácil. A geração Y passa do ponto em algumas ocasiões. Temos caso de quem faz blog para falar mal da IBM, mas em vez de punirmos, apostamos na educação. É um processo lento, de tolerância”, pontua.
Para Eline, a questão central da atuação das organizações está na discussão. “Vejo muito pouco debate. A empresa quer reter seus talentos, mas falta clareza para deixar claro que eles poderão aprender, falar, contribuir. O choque entre as gerações continuará a ser discutido permanentemente”, concluiu.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Inovar no relacionamento entre Geração Y e a Liderança

Como relacionar-se com a geração Y em sua organização? Será que há alguma fórmula genérica ou algo já determinado? Muito já comentamos aqui quais as características desse grupo. Segundo Eline Kullock, ao escrever o texto “A geração dos livros de autoajuda”, não há nada definido, pois, cada empresa deve elaborar um plano condizente com a sua cultura, independente do ramo ou de seus interesses. Além do mais, ela complementa que essa é uma geração que não adota manuais ou guias como a X, que tem a necessidade de ter em mãos estes materiais. Logo, se na sua empresa você implantou tais instrumentos com foco em atingir a geração Y, pode considerar-se como inválidos para o alcance de metas. Para tanto, é necessário que a área de desenvolvimento de pessoas junto à comunicação interna fiquem atentas em criar, inovar e desenvolver novos métodos, ou até mesmo se utilizar dos já existentes e reformulá-los para a organização. Assim, tais departamentos vão se utilizar da metodologia da geração Y, a famosa “tentativa e erro” sem temer as consequências para alcançar o que tanto deseja que são: os resultados satisfatórios.

Um case muito mencionado em implantar novas metodologias é o relacionamento da geração Y com a liderança, como afirmou Liliane Fonseca no texto “Bom dia, meu nome é Y. Vamos ser amigos?” sugeriu a utilização de blogs ou twitter (mídias sociais) para aproximar os gestores da geração Y. Com a finalidade de alcançar um trabalho não apenas bom, mas sim excepcional. Já que esses têm a enorme necessidade em relacionar-se e se a área de comunicação compreender que “O contexto que em a Geração Y está inserido é muito maior que apenas o trabalho. Queremos qualidade de vida e valorizamos muito o que podemos fazer depois do horário comercial. Perceber que o emprego não é tudo para nós, é fundamental no relacionamento com os gestores”, como afirmou Fonseca. Pois, um bom relacionamento é fundamental para gerar comprometimento, excelentes resultados e também a retenção de informações.

Em contrapartida como afirma Guilherme Tossulino no texto “Tenho um chefe. E agora?”. No seguinte trecho “Agora o seu chefe não tem mais tanta paciência para te ensinar e te cobra muito por resultados. Ele não se importa muito com as suas deficiências e você recebe um salário como recompensa. A indisciplina não tem tolerância e a competição perdeu o lado lúdico. O paternalismo acabou e a realidade é dura”. Infelizmente essa ainda é a realidade de muitas organizações, que não percebem que essa postura tão focada em lucro e ausente de estratégias de relacionamento é o que gera o gigantesco prejuízo.

Fonte:

http://www.minhacarreira.com/2010/07/12/bom-dia-meu-nome-e-y-vamos-ser-amigos/

http://www.focoemgeracoes.com.br/index.php/2010/08/24/a-geracao-dos-livros-de-autoajuda/#more-2677

http://www.minhacarreira.com/2010/07/22/tenho-um-chefe-e-agora/


sábado, 4 de setembro de 2010

Geração Y - Empreendedora

Com a geração Y já bem descrita em posts anteriores, encontramos uma nova vertente para a atuação desse jovem, o empreendedorismo!
Caso as grandes empresas não se adéqüem com o que eles tanto almejam, como autonomia em suas tarefas e excluindo horário e local de trabalho definido, esses jovens vão buscar montar os seus próprios negócios, pois além de não se adaptarem a essas burocracias das grandes organizações, também são contra os modelos quadrados de hierarquias internas. Outra característica da geração é que arriscam mais em seus potenciais e em mercados as vezes nem tão reconhecidos, mas isso não quer dizer que não são embasados em fatos reais.
Essa categoria de profissional, usa e abusa da ferramenta que mais dominam: a internet. Por meio dela, as pesquisas de mercado são feitas com mais agilidade, e reuniões de discussão sobre os assuntos de interesses, são realizadas online e de maneira tão eficaz ou melhor quanto numa sala de reuniões fechada. A partir dessa etapa, eles já têm seu benchmark e podem atuar concretizando a idéia de terem as suas próprias empresas.
Alguns serviços, como a venda de roupas, acessórios e artigos diversos pela internet já é uma atividade comum dentre os jovens da geração Y, onde as peças podem ser desde fabricação própria artesanal, até importadas e negociadas ao compradores.

Outra atividade que engaja os jovens dessa geração, é a própria universidade, nas quais eles aprendem a trabalhar em grupo em situações reais do dia a dia de uma organização e de agências/empresas JR das universidades. Essa atitude, anima e faz com que o que já possua um sangue empreendedor e arrojado, o que é bem característico da geração, acredite em seu potencial, montando uma empresa fora do mundo fictício com colegas de grupo ou com amigos com as mesmas características, fazendo com que o mundo universitário vire realidade no mercado de trabalho.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

E a geração de veteranos, você conhece?


Claro que conhece! A geração dos veteranos, conhecida também pela geração dos silenciosos, estão em todas as empresas. São aqueles que nasceram no período de crise econômica (1925 - 1945) e que participaram, ativamente ou não, dos tempos de guerra (ex.: Silvio Santos). São senhores idosos bem rígidos, mas que sabem tomar decisões sob pressão, e lidam melhor com resultados que vem em longo prazo. Os mais jovens, principalmente os da geração Y, que nasceram entre 1980 e 2000, gostam de ver resultados quase imediatamente, mas são mais dinâmicos e flexíveis.

Apesar que, se olharmos por um certo ângulo parecerá que as gerações se complementam e aprendem uma com a outra, por outro lado há muitos conflitos, pessoais principalmente. Diferentes gerações, culturas e perfis sempre vão deixar ainda mais evidente a diferença entra pensamentos, opiniões e modos de agir. Porém, nós da comunicação temos o papel essencial de não deixarmos que isso afete negativamente a transmissão das mensagens que a organização quer passar. Marcelo Cuellar, do blog Na Mira do Headhunter diz que "independentemente das diferenças há sempre algumas linhas mestras: coisas em comum, valores universais, ou qualquer outro nome que possamos dar a este conjunto de “normas” ou “regras” que são valorizados ou respeitados pela grande maioria dos grupos".

Portanto, devemos procurar sempre por ferramentas eficazes que consigam alcançar o que é comum entre os diferentes grupos, gerando maior aproximação entre eles, e não mais um distanciamento e aversão. É importante que todos estejam dispostos a aprender e compartilhar com respeito, dessa forma a diversidade se torna um bom diferencial.

Leia texto completo de Marcelo Cuellar http://vocesa.abril.com.br/blog/marcelo-cuellar/?tag=geracao-y

domingo, 22 de agosto de 2010

A geração da vez






Garotas e garotos da geração Z, em sua maioria, nunca conceberam o mundo sem computador, chats e telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados do que a geração Y com toda a nova tecnologia. Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo complexo e veloz. Diferentemente de seus pais, sentem-se a vontade quando ligam, ao mesmo tempo, televisão, computador, rádio e telefone. Outra característica essencial dessa geração é o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas, para eles, a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida e sim algo que aprenderam a conviver desde a infância.



Será que as organizações estão preparadas para lidas com os funcionários da geração Z?



Essa geração, por estar conectada à tecnologia, chega ao mercado de trabalho esperando por um mundo parecido com o seu, conctado, aberto ao diálogo e global. Cabe às empresas encararem essa mudança e irem atualizando seus negócios. Ainda dá tempo de se atualizar, de trazer essa realidade para as organizações preparando-as para chegada dos jovens e suas consequências: conflitos de idéias e culturas.



Sendo assim, a comunicação interna deve adaptar-se para receber essa geração, refletir sobre a melhor forma de transmitir as informações.

Sites Consultados:

Http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/jovens/apresentacao.html

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Geração XX+XY





A questão de gênero cada vez mais torna-se irrelevante no mercado de trabalho. As novas gerações não carregam tanto aquele ranço machista que colocam as mulheres como incapazes de atuar em altos cargos administrativos e estratégicos, e com isso, as mulheres ganham cada vez mais espaço no mundo corporativo. Segundo o Global Entrepreneurship Monitor, as mulheres são maioria no mercado de trabalho e ocupam uma fatia de 53% dele.

O mercado só ganha com esta nova leva de profissionais que pregam a bandeira do trabalho em equipe e sabem da importância dos homens e das mulheres como seres complementares e o quanto eles ganham com isso.


sábado, 7 de agosto de 2010

Geração Z

Uma geração que não falamos muito aqui foi a Z. São as crianças que nasceram a partir de 1995 até os dias atuais, uma tendência que é característica deles é a integração total com a tecnologia, como afirma Eduardo Shinyashiki (consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente. No entanto, também serão muito conectados a família como disse Sarah Newton ao escrever o artigo “Estejam prontos! Vem ai a geração Z”.Já que seus pais, maioria pertencente a geração X, ensinou a eles a tomarem decisões de forma independente e que precisam ser duros já que a “a vida não é justa”. O que os ensinou o individualismo e a rebeldia.

E ao parar e analisar o que Howe e Strauss escreveram pode se concluir, que a geração Z será mais artística, logo: emotivos, comprometidos, vão lidar bastante com conflitos internos e sentimentos de repressão. Algumas organizações já preparam suas áreas de comunicação interna para saber tratar esses futuros ou “atuais”, como veremos a seguir, protagonistas do mercado de trabalho.

No começo de agosto foi anunciada a agência de publicidade formada por crianças, idéia da agência Tudo e Yahoo para o lançamento do Big Idea Chair 2010, que é uma premiação para o mercado publicitário realizada em 13 países. O hotsite é composto por um reallity show de cinco crianças que criam campanhas integradas após receberem um briefing, tudo relacionado a ações sociais para combater os principais problemas no mundo.

O primeiro episódio

Post baseado nos seguintes conteúdos

http://br.hsmglobal.com/notas/54584-a-geracao-z-e-o-mercado-trabalho

http://www.focoemgeracoes.com.br/index.php/2010/06/18/estejam-prontos-vem-ai-a-geracaoz/#more-2347

http://www.publicidadeyahoo.com.br/bigideachair/o-premio/o-premio.php

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Não tenha medo da geração Y na sua empresa!

A geração Y já nasceu na era digital e é por isso que muitas empresas tem certo medo e receio em lidar com ela. Don Tapscott, autor do livro “Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o negócio” e outros títulos, escreve mensalmente uma coluna para a revista INFO, e acredita que a geração Y representa uma poderosa força de mudança, e por isso o medo não pode estar presente nas relações. “É importante que as empresas conheçam a cultura dessa nova geração que nasceu na era digital. Hoje, essas pessoas são adultos que estão trabalhando no mercado de trabalho, são novos cidadãos e novos consumidores. Caso contrário, haverá choques”. O autor ainda acredita que essa geração, que já nasceu com tecnologias nas mãos, sabe muito bem como utilizá-la, e proibi-los de usar ferramentas de redes sociais é um erro. “Se você acha que as pessoas estão perdendo tempo no Facebook, não é culpa da tecnologia. É questão de motivá-las. Caso contrário, elas irão para outro site, como o MySpace”, afirma Tapscott.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mídias Sociais



As mídias sociais já fazem parte da rotina de diversas organizações. São importantes ferramentas para estabelecer um mais um canal de comunicação tanto com o público externo como os públicos externos. O uso estratégico das mídias sociais na comunicação de uma organização é uma realidade que tende a se consolidar cada vez mais com o grande crescimento da geração Y no mercado de trabalho e com a constante necessidade de adaptação de gerações mais antigas a estas tendências.

Geração Y é menos preconceituosa!

No domingo, 06/06/2010, aconteceu a 14ª edição da Parada Gay na Avenida Paulista, em São Paulo que reuniu mais de 3 milhões de pessoas, segundo a organização do evento. Aproveitando a data, se verifica que empresas em geral tem dificuldade em falar de diversidade entre seus colaboradores. De maneira geral, as empresas conquistaram avanços na igualdade para mulheres, um pouco menos para afrodescendentes e deficientes, mas sobre GLBT (sigla de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) ainda é muito pouco discutido dentro das empresas, talvez por que seja mais difícil tratar desse assunto de forma transparente nos canais de comunicação interna das organizações.

Gerações mais novas, como a geração Y, encaram esse tema com muito mais naturalidade do que as gerações mais velhas. Portanto, o momento atual é certeiro para as empresas começarem um diálogo sobre o tema com os colaboradores mais jovens. Os tabus, preconceitos e paradigmas estão sendo quebrados em toda parte, pela TV, pela internet, pelo comportamento cotidiano das pessoas e dos movimentos populares marcantes, como a própria parada gay que aconteceu em São Paulo. Infelizmente as organizações desejando ser politicamente corretas, acabam sendo passivas e dissonantes de um movimento importante que ocorre na sociedade.

Na IBM, a diversidade está no DNA da companhia. Elaboraram uma ação de comunicação interna com excelente prática educativa. Foi criado um pequeno folder chamado: “GLBT – feche as portas para o preconceito”. Nele era explicado o que é diversidade, a política da empresa no tema, os grupos de diversidade e os termos que a grande maioria confunde. O folder foi distribuído para todos os funcionários, no meio de muitas atividades, entre elas: mesas-redondas, palestras, vários artigos nos canais de comunicação interna e muita, muita, muita conversa.

Em resumo, o primeiro passo para dismistificar GLBT é falar sobre o tema, de forma ativa, natural e transparente.

Matéria inspirada pelo post “A Geração Y é menos preconceituosa do que as anteriores?” do blog http://www.focoemgeracoes.com.br/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O mercado de trabalho

Após comentarmos sobre a geração X, Y e BABY BOOMERS. Hoje, vamos explicar como é a convivência entre esses diferentes grupos no mercado de trabalho. Para tanto, devemos deixar claro que o papel do profissional de comunicação mudou já que, nos 80 e 90 ele se preocupava com o jornal e eventos internos basicamente. Hoje ele influencia as estratégias da organização, transforma a cultura interna criando um ambiente de trabalho cada vez mais agradável. Como comentou Mauro Segura, diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil “A IBM possui 50% de sua força de trabalho no Brasil na geração Y”, geração essa que tem a necessidade de se sentir parte, logo, uma liderança por coletividade e inclusão.

As diferenças entre essas gerações são enormes, uma admite recompensas tardias, a outra é mais revolucionária, uma busca o equilíbrio e já há aqueles que são tecnologicamente resolvidos. Portanto, a heterogeneidade é grande nos interesses, nas condutas, nas pretensões, na postura e entre outras. O que gera uma falta de entendimento entre eles. Só que a dúvida maior é: Os gestores estão capacitados para alinhar todas essas diferenças? Por isso, é imprescindível que se tenha uma área de comunicação interna estratégica bem estruturada, para compreender os interesses de cada grupo e assim alinhar com os planejamentos e objetivos da empresa. Além, de preparar a liderança e os gestores para lidar com as possíveis e impossíveis situações no mercado.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Poder e a Geração Y


Em março, a Revista Exame publicou na editoria Sete Perguntas, uma entrevista com a Caroline Marcon, pesquisadora da consultoria de recursos humanos Hay Group. Segundo ela 20% dos profissionais que atuam na alta gestão de empresas são jovens e esse número tende a crescer. Confira abaixo um trecho da entrevista:

Por que a trajetória da geração Y é mais acelerada?
Já havia uma perceção que a ascensão da geração Y está ocorrendo mais rapidamente do que a de seus antecessores. Além de quantificar o fenômeno, a pesquisa mostrou que essa evolução está ocorrendo de forma ainda mais veloz do que se imaginava.

Existem ainda muitos conflitos entre gerações?

Ainda é muito difícil para profissionais mais velhos entender como os jovens conseguem fazer tantas simultaneamente. Questionam se fazem com qualidade e comprometimento, já que por vezes estão conectadaos ao MSN, falando ao telefone, ouvindo música ao mesmo tempo que trabalham.


Não precisamos ler toda a entrevista para termos noção de quanto o profissional de Comunicação Interna deverá estar preparada para a tendência do crescimento da atuação da geração Y nas organizações, já que estes pensam e tem atitudes diferentes dos mais velhos. Além disso, com base na questão sobre os conflitos existentes entre as gerações, percebemos que o comunicador deve ser também um mediador de conflitos internos, buscando sempre harmonizar o ambiente profissional.

Deixe sua opinião sobre a atuação da geração Y !!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dica da semana

A coluna Gestão à Vista da revista Exame desta quinzena tem como tema o choque de gerações. Duas pessoas procuram entender a relação da geração Y e o mercado de trabalho.

Vale a leitura! Você pode conferir na revista ou, se for assinante, neste link.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eles continuam no mercado - Baby Boomers


Eles são os nascidos até 1964, filhos dos que viveram na II Guerra Mundial. Foram educados em ambientes corporativos, por isso, têm o trabalho como a maior prioridade em suas vidas. São os responsáveis pela criação do termo workaholic (viciados em trabalho). E apesar da idade avançada, ainda possuem espaço no mercado, atuando em cargos de maior responsabilidade, tomadores de decisão e implantando processos consolidados.

Além do comprometimento com a organizações em que trabalham, os baby boomers têm como vantajosa característica a EXPERIÊNCIA profissional, visto que já enfrentaram diversas crises mundiais, com isso têm um leque de alternativas para várias dificuldades organizacionais.

Características positivas, vêm acompanhadas de uma aversão à mudança... E como eles se adaptam à Geração Y achando um absurdo a falta de laços que um funcionário possui com a empresa em que presta seus serviços?

A organização tem como meta integras as gerações, mostrar que uma tem o que aprender com a outra e que todas se completam, sem deixar com que esse preconceito entre gerações prevaleça. Em 2008 já se falava sobre essa integração. É o que demonstra o exemplo citado por Malena Martelli do comitê de gestão de pessoas da Câmara americana de comércio (Amcham):

“Se você pega o uso intensivo de tecnologias avançadas, um Boomer tem mais dificuldade que um jovem da Geração Y. Esse jovem precisa entender que isso é um diferencial pode agregar muito na convivência entre eles. Mas também é importante o Boomer entender que ele tem essa limitação e tentar resolver, buscar formas de compartilhar, ou fazer trabalhos compartilhados. Se ele perceber que aquilo é uma qualificação que ele tem e que isso o diferencia de uma forma positiva e se oferecer para cooperar com um Boomer, por exemplo, ele pode abrir esse canal. Mas para isso ele precisa respeitar o Boomer e não vê-lo como um dinossauro que não entende nada. O mesmo vale para o outro lado. Um boomer tem toda uma maturidade psicológica, que tem anos de vida, de janela... se ele consegue passar para o Y a percepção de que ainda lhe falta anos de vida e de experiência, ele conseguirá que ele o veja como referência. Eu acredito que o entendimento das suas diferenças e a busca da integração das qualidades pode favorecer um ambiente mais saudável e mais gostoso dentro das empresas.”

Veja entrevista completa em: http://www.memes.com.br/jportal/portal.jsf?post=4236

A comunicação tem que perpetuar a igualdade e o trabalho em parceria, para que Baby Boomers, Geração X e Y trabalhem de forma integrada e com valorização aos seus parceiros.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Geração Y e Consumo


Uma pesquisa conduzida pela Bridge Research – empresa de pesquisa com foco na prestação de serviços de inteligência na área de tecnologia - mostra dados importantes sobre a Geração Y. Um dos mais interessantes é sobre esse novo e diferenciado perfil de consumidor: embora existam semelhanças comportamentais entre os integrantes da Geração Y (nascidos entre 1978 e 1990), há diferenças que são determinadas pelo poder aquisitivo e o nível social.

Na lista de consumo da Classe A: baladas, roupas e acessórios, higiene pessoal e novidades. Na B, idas à praia ou interior; lazer em geral; carro, moto e acessórios; cosméticos e beleza. A C gasta com higiene pessoal; contribuição no orçamento familiar; estudo; diversão; transporte; roupas e acessórios – o menor gasto é com viagens. As mulheres gastam em roupas e acessórios, cométicos e beleza, higiene pessoal, diversão e baladas; os homens em carro, moto e acessórios; novidades; baladas; e diversão.

Roupas
Uma outra especialidade da Geração Y – além de ser veloz – é ir às compras. As associações com a prática são positivas e emocionais, e estão ligadas a palavras como delícia, relaxamento, descontração e diversão. Não são apegados à marcas e têm foco no resultado que a compra produz, em especial roupas. As classes A e B apontam a vitrine como responsável pelo impulso de compra; na classe C, as lojas de rua dividem espaço com as de departamento, sendo que o foco é se a roupa “caiu bem” e se há facilidade de pagamento. Os gastos com roupas – equivalentes a 17% da renda mensal dos entrevistados – apresentam margem superior entre as mulheres: 19%.

Eletroeletrônicos
Ao contrário do comportamento adotado no consumo de roupas, a Geração Y mostra maior preocupação na hora de adquirir eletroeletrônicos.


Carros e Motos
Em carros e motos, a máxima é que se não tiver qualidade, o barato sai caro – vem daí a preocupação com a marca do carro e se está associada à qualidade. Os entrevistados apontam como atributos fundamentais durabilidade, manutenção, peças etc. As marcas mais citadas pelas classes A e B – a C apresentou distanciamento – estão Ford, Chevrolet, Citroen, Volkswagen e Fiat; em motos, Honda e Yamaha.


Fonte dos dados: http://www.wbibrasil.com.br/boletim/estudo-revela-perfil-de-consumo-da-geracao-y/642/#axzz0mWTbrwgY

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Geração X infeliz...




A maior parte das pessoas que compõe a geração X, entre 30 e 40 anos, não se sentem ameaçada pela organizações, pois não confiam nelas. Uma matéria da Harvard Business Review relata a insatisfação dessa geração que pretende deixar a vida coorporativa para ter seu próprio négocio ou trabalhar em pequenas empresas. Alguns dos motivos são:

- A geração X se sente isolada pelas gerações Y e pelos boomers, já que os dois últimos estão crescendo e aprendendo juntos;

- Não se sentem a vontade com o avanço tecnológico e se incomodam por terem que pedir ajuda para outras gerações mais novas;

- Não têm muita perspectiva de plano de carreira, já que com o passar da idade, as pessoas se especializam mais o que afunila o seu crescimento profissional.


É importante lembrar que as organizações necessitam muito dessa geração, pela liderança e confiança que ela transmitr aos demais. Logo, é importante que as empresas se atentem às necessidades e vontades dos X's.




domingo, 25 de abril de 2010

As empresas e a geração Y


“Chegou ao fim a era dos profissionais acomodados”, “Jovem imediatista assusta gestor”. Esse tipo de título de matéria é mais do que comum atualmente. O público Y chegou para ficar, e estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. É preciso se adaptar. E o posicionamento das empresas com essa geração, qual é?
Algumas organizações como Atento, AmBev e Promon incluíram em seus processos de recrutamento novas formas de avaliação. Para analisarem seus funcionários Y verificam se a oportunidade profissional que estão executando está de acordo com suas expectativas, eles precisam se identificar com a área e a empresa em que estão trabalhando, e não apenas efetuarem o que lhes é designado. Para que eles continuem nas organizações, é preciso estabelecer novos modelos de trabalho, como colocá-los para executarem alguma atividade desafiadora com metas e objetivos, e permitir que trabalhem sem horário fixo ou dia útil. As empresas agora estão estabelecendo banco de horas, a regra é clara, é dado um prazo e uma atividade a ser cumprida o que é preciso é cumprir sua tarefa e obviamente, com qualidade!
E a geração X, como fica?
O consultor Sidnei Oliveira orienta os gestores dessa geração, que muitas vezes podem se sentir intimidados por esses jovens bastante qualificados. Primeiro, para reter essa categoria, ele recomenda que após a certificação de que esse jovem deve permanecer na empresa, crie-se um canal de comunicação com ele, como saber “o que essa pessoa tem como expectativa”, assim a empresa pode direcioná-lo da melhor forma. E de maneira alguma competir com ele, apenas direcione e aproveite a qualificação, afinal, no mercado há espaço para todos, desde que sejam qualificados.

sábado, 24 de abril de 2010

Fórum RH Estratégico

Entre os dias 4 e 5 de maio, acontece o Fórum RH Estratégico, que será aberto pela vice presidente da ABRH, Elaine Saad.
Os assuntos discutidos são:

  • O impacto da geração Y no mercado de trabalho
  • Como promover uma gestão competitiva da área alinhada às metas organizacionais

Com a participação de diretores da Bristol Myers-Squibb, Semp Toshiba, DHL Express Brasil e Grupo Habib's, entre outras. Esse evento que tem como foco o futuro dos negócios, discutindo os desafios e perspectivas para a gestão do RH daqui a cinco anos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Geração Y

Após a breve explicação sobre a geração X, o post de hoje irá falar da geração Y. Já que há quem a considere que é a mesma coisa, mas não são, logo vamos conhecê-la melhor e saber o que realmente ela é. São pessoas de até 35 anos mais ou menos, que sempre estão levantando questionamentos.
Suas principais características:
Responsabilidade: é aquele que sempre vai dar conta do recado, mesmo com todos os imprevistos do cotidiano. Ele irá fazer o possível e o impossível para cumprir com a sua palavra.
No ambiente de trabalho: difícil encontrá-lo infeliz, na maioria do tempo alegre e na outra parte preocupado. Mas, sempre trabalhando de maneira centrada, seriamente para cumprir suas tarefas.
Bônus e salário de ambos ele vai gostar. Só que com diferentes percepções, o salário será direcionado a cobrir o orçamento e a conquista de bônus ou premiações para “gastar” com aquilo que tem interesse ou gosta. Por exemplo, viagens, roupas, sapatos, bolsas, celulares, máquinas e outros.
No trabalho ele vai gostar de estar envolvido com vários projetos simultaneamente, o desejo de superar desafios a todo o momento. Logo, consegue fazer muita coisa junto (falar ao celular, atualiza e mail, presta atenção na atitude dos outros, responder no msn), no entanto não fica muito tempo em um site apenas, por exemplo, só naqueles que são objetivos, coesos e claros.
Tem interesse de saber como suas informações são recebidas, logo feedback em todas as ações, pois, tem o interesse de mudar para melhorar. Além, de gostar de elogios e principalmente ser reconhecido.
Logo, fica evidente que essa geração Y é super diferente da X. Ela vai gostar de expor sua opinião de defendê-la ao máximo, de se arriscas como se não tivesse limites, no entanto, nem todos dessa faixa etária têm essas características. Há os que são mais focados na segurança, na estabilidade, características das gerações anteriores.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Gerações

Você provavelmente já ouviu falar sobre a geração X... Mas será que você realmente a conhece?

Nascidos nas décadas de 65 e 80, esta nova geração é caracterizada por quarentões, cinqüentões e até mesmo visionários sessentões que provam ser possível envelhecer sem perder a “juventude”.

Popularmente conhecidos como grups (termo derivado de grown up – adulto em inglês), possuem as responsabilidades normais de um adulto, não podendo ser confundidos com os “adultescentes” (adultos que se recusam a crescer e assumir suas responsabilidades, como aqueles que não querem sair da casa dos pais, ou coroas que querem parecer meninos/meninas). Assim, os grups são adultos que trabalham, podem ter ou não família, mas usam tênis e roupas descoladas, são aficionados pelas novas tecnologias (como os IPads, smartphones etc).

Mas como se explica este fenômeno? A psicoterapeuta Lidia Rosenberg Aratangy afirma que o aumento da expectativa de vida provocou uma alteração no esquema das fases da vida das pessoas. Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro pulou dos 66 para 71 anos, assim, uma pessoa de 40 anos hoje tem, em media, mais 30 anos de vida.

Janelle Wilson, socióloga americana da Universidade de Minnesota, afirma “A geração C cresceu com uma nova realidade social (...) muitos eram filhos de pais separados, viviam em casa em que homem e mulher trabalhavam fora. Assistiram ao início da decadência de antigos padrões sociais e não têm medo de jogá-los para o alto”. Janelle afirma ainda que eles cresceram em contato com as novas tecnologias, vendo surgir o videocassete e o computador pessoal. “Tudo isso reflete no comportamento dos grups. Eles são afeitos à tecnologia, ignoram convenções de aparência e têm uma relação pragmática com o trabalho”, afirma.


Leia mais na Revista Época e no blog OVERMUNDO.