No domingo, 06/06/2010, aconteceu a 14ª edição da Parada Gay na Avenida Paulista, em São Paulo que reuniu mais de 3 milhões de pessoas, segundo a organização do evento. Aproveitando a data, se verifica que empresas em geral tem dificuldade em falar de diversidade entre seus colaboradores. De maneira geral, as empresas conquistaram avanços na igualdade para mulheres, um pouco menos para afrodescendentes e deficientes, mas sobre GLBT (sigla de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) ainda é muito pouco discutido dentro das empresas, talvez por que seja mais difícil tratar desse assunto de forma transparente nos canais de comunicação interna das organizações.
Gerações mais novas, como a geração Y, encaram esse tema com muito mais naturalidade do que as gerações mais velhas. Portanto, o momento atual é certeiro para as empresas começarem um diálogo sobre o tema com os colaboradores mais jovens. Os tabus, preconceitos e paradigmas estão sendo quebrados em toda parte, pela TV, pela internet, pelo comportamento cotidiano das pessoas e dos movimentos populares marcantes, como a própria parada gay que aconteceu em São Paulo. Infelizmente as organizações desejando ser politicamente corretas, acabam sendo passivas e dissonantes de um movimento importante que ocorre na sociedade.
Na IBM, a diversidade está no DNA da companhia. Elaboraram uma ação de comunicação interna com excelente prática educativa. Foi criado um pequeno folder chamado: “GLBT – feche as portas para o preconceito”. Nele era explicado o que é diversidade, a política da empresa no tema, os grupos de diversidade e os termos que a grande maioria confunde. O folder foi distribuído para todos os funcionários, no meio de muitas atividades, entre elas: mesas-redondas, palestras, vários artigos nos canais de comunicação interna e muita, muita, muita conversa.
Em resumo, o primeiro passo para dismistificar GLBT é falar sobre o tema, de forma ativa, natural e transparente.
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